O mundo do empreendedorismo, dos negócios, nos
ensina muito. Pois é dele que trago a lição de hoje. O que fazer diante dos
problemas, senão aplicar o tripé da ciência da administração (diagnóstico,
planejamento e ação). É isso mesmo. Estudar para concurso público requer uma
estratégia de ponta, algo que os empresários sabem muito bem.
Olá, Daniel Pereira por aqui.
Foram as palavras do parágrafo acima que
proferi a um aluno, ansiosíssimo com a falta de resultados e que insistia que
estava prestes a desistir. O caso dele era particularmente terrível: estava no
décimo mês de um ano sabático. Havia parado somente para estudar nesses doze
meses. Fez uma pequena poupança para isso. Família dependia dele e, mais, a
namorada estava grávida, esperando um primeiro filho do casal. Situação
excepcional envolve solução igualmente extraordinária. Fizemos o DPA (os tais
três elementos acima) e o aluno, após ter encerrado o tal ano, voltou ao seu
trabalho rotineiro para, mais tarde e em condições melhores, ser aprovado num
concurso público.
Ufa, passada a história do aluno, vamos ao
assunto.
Começo pelo diagnóstico. Qualquer situação da
vida, por mais grave que possa parecer, depende sempre de uma tomada de posição
em relação ao que, de fato, está acontecendo. Muitas vezes nos assustamos com
determinadas coisas e, no particular, quando as vemos de perto, percebemos que
não são tão complicadas. Numa situação de concurso, avaliar a meta, definir onde
se quer chegar, mensurar o que já se tem em termos de conhecimento, é a melhor
providência.
Planejamento. Após a tomada de posição
inicial, é chegada a hora de definirmos o plano. Veja, qualquer situação
merecedora da nossa atenção precisa ser solucionada de forma organizada. Há
muitos alunos que querem estudar, fazem um bom diagnóstico da situação, mas, na
hora de colocar no papel a melhor estratégia, falham. É preciso, aqui, definir
o que fazer, qual o caminho, quais armas, como será feito o trabalho, enfim,
aqui é o momento de montarmos uma boa estratégia, algo que se encaixe à nossa
realidade, que seja racional. Sem isso é impossível alcançar resultados duradouros.
Ação. Nessa parte nada de preguiça. É o
momento de colocar em prática todo o planejamento, obedecer ao que foi pensado.
Muita coisa se perde nessa fase, infelizmente. Há quem diga que somos peritos
em criar ideias, mas a prática, a ação, aí é que são elas. Momento crucial,
somente a prática do planejado nos leva a alcançar o êxito desenhado.
Eis o tripé do bom administrador.
Ah, sobre a história daquele meu aluno, o do
começo do texto. Após um bom e longo tempo, com bastante entusiasmo, ele foi
aprovado no seu concurso-fim. Está na Magistratura do Paraná. Demorou mas
conseguiu.
É
isso então, valeu por ter lido até aqui.
Algumas considerações, abaixo:
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