a última flor do lácio

A ÚLTIMA FLOR DO LÁCIO

Estudar dá trabalho mas pode ser um instrumento libertador.

Sigo um moço no Instagram, jovem advogado, que dá dicas de como ganhar dinheiro na profissão. Ele tem um papo interessante, mas fala pouco de Direito (preferi escrever com letra maiúscula, que dá a ideia disso como ciência). O papo dele é business.

Sigo outros. Como gosto também de assuntos ligados à mente, curto psicologia e neurociência. Nesse ambiente, não sei se é modismo, grassam na internet gaúchos e catarinenses falando sobre o tema, não sei o que acontece. Não estou reclamando, é só uma constatação. Hoje assisti mais um vídeo desses. Tratava-se de uma moça, doutora e pós-doutora no assunto.

O que une esses dois segmentos?

Não sei se estou ficando ranzinza, julgue-me aí. Ambos os doutores (de duas áreas distintas) escorregaram em Português básico. Um escreveu um “hein” sem o agá. A outra, na sua fala, errou verbos elementares no discurso.

Não sou e nem devo ser seguido por ninguém ("não sou novela" ou "também estou perdido", como vi em para-choque de caminhão) ainda mais nesse assunto de Língua portuguesa. Cometo erros, aos montes, mas os básicos... não.

O pior é que eu funciono assim: tudo pode ir bem, mas o escorregão gramatical desmonta tudo o que construí sobre a pessoa.

E você, nota isso?

Minha mãe puxaria minha orelha se me visse escrever sobre esse tema. Falta de educação, diria. Mas como já sou da “melhor idade” acho que posso.

Enfim, é isso. Vivamos!