Influencers de firma

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A Nova Voz das Empresas e o Futuro do Marketing (os influencers de firma) A influência digital e a capacidade de persuasão de certas pessoas, antes direcionadas para a criação de conteúdo individual, estão migrando para as redes de influência corporativa. A essa parcela de pessoas está se dando o nome de “influenciadores corporativos”. O que são – Determinados colaboradores se tornam verdadeiros embaixadores da marca, dentro e fora da empresa. Tais pessoas utilizam as redes sociais e, com base em seu conhecimento, compartilham experiência, valores e culturas da organização, construindo um relacionamento mais próximo e autêntico com o público. Tendência importante – poderíamos questionar sobre a importância dessa atividade. Enumero algumas: • Aumento da credibilidade: As pessoas tendem a confiar mais em recomendações de pessoas reais, como os colaboradores, do que em propagandas tradicionais. • Engajamento do público: Os influenciadores corporativos criam conteúdos mais personalizado...

Uma conversa pode ser o desabafo

Tivemos um evento interessante e, também, revelador aqui na Brüning Advogados Associados. A querida jornalista Adriane Werner nos revelou, num workshop fantástico, os segredos para uma boa oratória.
Você sabe, falar em público dá medo: o julgamento e o olhar alheios incomodam, ferem nosso ego e parecem demonstrar nossas fraquezas (ninguém gosta dessa exposição). Aliás, dizem que essa paúra está ali, pau a pau, com o receio da morte. Páreo duro.
Pois bem, após a exposição das técnicas a Professora nos indicou – para logo após o café – nos expormos: falarmos sobre nós, trazermos duas coisas que as demais pessoas ainda não sabiam. E aí começou o nosso choro e ranger de dentes.
Numa espécie de catarse (quase coletivo) vimos pessoas revelando segredos da alma. Claro, tudo isso regado a muito choro.
E o que isso tem a ver com este artigo?

É que no nosso dia a dia nos esquecemos de sermos... humanos. Sim, somos infensos a dramas, sentimentos, emoções que, muitas vezes, não entendemos. E quando nos expomos - no caso do curso de oratória daqui - precisamos mexer, numa ocasião em que o ego está exposto, nas nossas feridas internas mais profundas. Nessa hora, lá na frente do auditório, onde estamos frágeis, vem à tona o humano, que é o que interessa (no fundo) para a vida.
Recentemente vi, na internet, uma experiência interessante. Um Professor (sempre eles...), ao falar sobre drogas para alunos do ensino médio, fez a experiência de colocar seus pupilos à frente da sala e, aos poucos, após a zoeira habitual (normal entre adolescentes), a turma foi “entregando” o que pensava e até o que usava e, também, a razão de fazer uso de substâncias assim. Claro, xororô geral e a aula virou desabafo.
A moral da história é que devemos buscar esse humano escondido em nós. Que possamos resgatar, lá do recôndito, nossas emoções e medos. Mas não para, rigorosamente, expô-los em público, mas para refletirmos sobre a nossa condição... humana, demasiadamente humana.

Enfim, contrariando a Professora de oratória que nos disse para não terminarmos o discurso com essa expressão, "é isso".
 
O articulista tem formação em Direito e Filosofia e gosta da área de Comunicação, escrita e marketing digital.
Atua na Brüning Advogados Associados

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