Influencers de firma

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A Nova Voz das Empresas e o Futuro do Marketing (os influencers de firma) A influência digital e a capacidade de persuasão de certas pessoas, antes direcionadas para a criação de conteúdo individual, estão migrando para as redes de influência corporativa. A essa parcela de pessoas está se dando o nome de “influenciadores corporativos”. O que são – Determinados colaboradores se tornam verdadeiros embaixadores da marca, dentro e fora da empresa. Tais pessoas utilizam as redes sociais e, com base em seu conhecimento, compartilham experiência, valores e culturas da organização, construindo um relacionamento mais próximo e autêntico com o público. Tendência importante – poderíamos questionar sobre a importância dessa atividade. Enumero algumas: • Aumento da credibilidade: As pessoas tendem a confiar mais em recomendações de pessoas reais, como os colaboradores, do que em propagandas tradicionais. • Engajamento do público: Os influenciadores corporativos criam conteúdos mais personalizado...

fujam

FUJAM PARA AS COLINAS, A INTERNET VAI DOMINAR TUDO

Vi, dia desses, que a geração mais jovem hesita em colocar foto nas suas redes sociais, o que, à primeira vista, pode parecer estranho. 

Tenho alguns palpites sobre isso, um deles tem a ver com a Inteligência Artificial.

É inegável que os adolescentes - essa turma que consome, imagino, mais serviços digitais – têm um senso estético mais apurado e que, por conta das alterações próprias da idade, insistem em aparecer menos. No mesmo raciocínio, a possibilidade de bullying e a necessidade de afirmação social, junto com a timidez natural da mudança, podem estar por trás desse fenômeno. 

Por outro lado, esses jovens têm, na internet e seus derivados, um convívio que as demais gerações não têm. Muitos de nós nascemos analógicos, mas nos fizemos, ao longo da vida, digitais. Vimos a “revolução” do fax, do telefone (sem fio, discado, de teclas, móvel...), assistimos ao nascimento dos computadores, da internet e, talvez, esse nosso “modo dinossauro” nos impede de ver além. Minha ideia é que as novas gerações, por serem mais digitais e tenham uma relação mais fácil e mais sagaz em relação à internet, também saibam (e descobriram mais rápido) sobre os perigos da grande rede. Acresça-se a esse argumento o que vem a seguir.

Vi uma orientação na internet sobre a Inteligência Artificial, onde muita gente mais velha se dizia absurdada, mas que, calculo, os mais jovens já entronizaram a informação. É que com a assunção das I.As. e com a abundância de informações pessoais, com fotos, vídeos à disposição, as Inteligências Artificiais tenderiam a ser usadas para o mal, colhendo nossos dados públicos e convertendo-os em mídias a fim de se aplicar golpes. No exemplo da internet, uma moça diz a seus pais que teve suas fotos transformadas em vídeo, cujo teor poderia ser usado para extorquir dinheiro de seus genitores. Quem sabe a nova geração já tenha detectado essa possibilidade (antes dos mais velhos) e, por isso, sonegam tantas informações digitais.

Aliás, esse movimento rumo à devassa de nossa vida mais íntima já é feito pela internet afora. Basta ver que os buscadores (google, por exemplo), ao saberem que buscamos determinado serviço ou produto, nos indicam, nas telas, os melhores preços sem que tenhamos feito esforço complementar para isso. Numa outra esfera, como somos consumidores em potencial, já há experimentos em que a pessoa fala, perto do celular, que pretender comprar determinada coisa e, “estranhamente”, como em um passe de mágica (como se fosse uma leitura de pensamento) as ofertas começam a aparecer nos telemóveis. Uma praticidade incrível.

Enfim, talvez haja um tempo em que faremos um jejum de telas e, até, de internet. Tudo para viver uma vida mais saudável.

É esperar para ver.

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