trabalho

Há um estudo, do Instituto Semesp, que revelou uma grande disparidade na empregabilidade entre diferentes áreas de formação no Brasil.

Em resumo, vamos a ele.

Cursos com maior empregabilidade:

• Área da Saúde: Medicina, farmácia, odontologia e veterinária lideram o ranking, com altas taxas de empregabilidade na área de formação. A alta demanda por profissionais de saúde, especialmente em regiões mais afastadas, impulsiona esses números.

• Tecnologia da Informação: A área de TI também apresenta alta empregabilidade devido à crescente demanda por profissionais qualificados e à escassez de mão de obra especializada.

• Outras áreas com bom desempenho: Design, relações públicas, arquitetura e urbanismo, publicidade e propaganda também se destacam com altas taxas de empregabilidade.

Cursos com menor empregabilidade na área de formação:

• Engenharia Química: Apesar de ser um curso com um currículo interdisciplinar, muitos engenheiros químicos acabam trabalhando em outras áreas devido à instabilidade do mercado e à atratividade de outras carreiras com salários mais altos.

• Áreas de Humanas: História, relações internacionais e serviço social apresentam as maiores taxas de desemprego ou de trabalho em áreas diferentes da formação.

• Outras áreas: Radiologia, engenharia de produção, processos gerenciais, gestão de pessoas/RH, jornalismo, biologia e química também apresentam taxas significativas de egressos trabalhando fora da área de formação.

Fatores que influenciam a empregabilidade:

• Demanda do mercado: Áreas com maior demanda por profissionais tendem a apresentar maiores taxas de empregabilidade.

• Especialização: Profissionais com alta especialização e habilidades técnicas têm mais chances de encontrar emprego na área de formação.

• Conjuntura econômica: A crise econômica pode afetar a empregabilidade em algumas áreas, como a engenharia química.

• Atratividade de outras carreiras: A possibilidade de obter salários mais altos em outras áreas pode levar os profissionais a buscar novas oportunidades.

• Diferença salarial: Profissionais que trabalham na área de formação: Recebem, em média, 27,5% a mais do que aqueles que atuam em um campo diferente do estudado na faculdade.

Desafios enfrentados pelos desempregados:

• Falta de experiência: Muitos recém-formados enfrentam dificuldades para conseguir o primeiro emprego devido à falta de experiência.

• Salários baixos: A oferta de salários baixos pode desestimular os profissionais a aceitarem determinadas vagas.

• Escassez de vagas: A falta de vagas de trabalho é um dos principais desafios enfrentados pelos desempregados.

Em resumo, o estudo demonstra que a escolha da área de formação tem um impacto significativo na empregabilidade e na remuneração dos profissionais.