Influencers de firma

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A Nova Voz das Empresas e o Futuro do Marketing (os influencers de firma) A influência digital e a capacidade de persuasão de certas pessoas, antes direcionadas para a criação de conteúdo individual, estão migrando para as redes de influência corporativa. A essa parcela de pessoas está se dando o nome de “influenciadores corporativos”. O que são – Determinados colaboradores se tornam verdadeiros embaixadores da marca, dentro e fora da empresa. Tais pessoas utilizam as redes sociais e, com base em seu conhecimento, compartilham experiência, valores e culturas da organização, construindo um relacionamento mais próximo e autêntico com o público. Tendência importante – poderíamos questionar sobre a importância dessa atividade. Enumero algumas: • Aumento da credibilidade: As pessoas tendem a confiar mais em recomendações de pessoas reais, como os colaboradores, do que em propagandas tradicionais. • Engajamento do público: Os influenciadores corporativos criam conteúdos mais personalizado...

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A PANDEMIA SILENCIOSA DAS APOSTAS ONLINE
Recentemente a prisão de influenciadores (digitais ou não) deixou à mostra (mais uma vez) o mercado de apostas, as chamadas “bets”. Há um montante gigantesco sendo movimento diariamente para esse tipo de atividade.

Na Língua Inglesa a palavra “bet” significa aposta. As “casas de aposta” digitais se espalharam entre nós e hoje as apostas estão na palma da mão. Com a facilidade do PIX, então, apostar ficou bem fácil. E o dinheiro vai escorrendo aos poucos.

Recentemente noticiou-se que o Banco Central liberou uma nota técnica estarrecedora. A pedido do Senador Omar Aziz - que pretende embasar um pedido à Procuradora-Geral da República para enquadrar a jogatina a um futuro regulamento do Governo Federal - a Autarquia concluiu que uma parte substancial dos recursos de programas sociais está parando nas casas de apostas. Os dados mostram que os beneficiários do Bolsa Família mandaram, via PIX (não se computando outros meios de pagamento) às apostas online (só em agosto deste ano) o valor de R$ 3 bilhões.

Em números, temos 20 milhões de pessoas beneficiárias do Programa e cerca de 5 milhões delas fizeram sua “fezinha” online (jogos e cassinos virtuais) via PIX, num gasto médio de R$ 100,00. Desses 5 milhões de apostadores 70% (que são chefes de família) enviaram 67% do total transferido (R$ 2bi).

Na esteira, o valor das transferências gerais via PIX a esses “jogos de azar”, só em agosto/24, gerou quase R$ 21 bi. Para se ter uma ideia, a Caixa Econômica Federal, que administra as loterias oficiais, arrecadou, no mesmo mês, o valor de quase R$ 2 bi.

Portanto, é preocupante esse comprometimento de renda por parte da população mais carente, embora nos falte, com efeito, maiores dados sobre os demais meios de pagamento. 

Tratar as apostas online como entretenimento puro, sem que haja um estudo mais aprofundado sobre a dependência das pessoas a esse tipo de atividade, é bastante grave e deve ser combatido pelo Estado brasileiro.

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